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Próximos Eventos
ABRIL 24 Grupo de Meditação Cristã
25 a 27 Encontro de noivos Imaculada Conceição
27 Formação em Pitangui (Estadual)
29 Missa da Família (Matosinhos)
30 Cine-vídeo as 19h.
MAIO 02 a 04 Encontro noivos no Pilar
07 Reunião coordenadores
08 Grupo de Meditação Cristã
15 Festa do Divino em Matosinhos
17 Celebração dia das Mães
21 Formação São João del-Rei (Motivação)
22 Grupo de Meditação Cristã
23 a 25 Encontro noivos no São José
28 Cine-vídeo as 19h.
31 Missa da Família (Matosinhos)
JUNHO 04 Reunião coordenadores
04 Inicio Campanha do Agasalho
06 a 08 Encontro de noivos São Francisco
13 Grupo de Meditação Cristã
15 Encontro de Casais
26 Cine-vídeo as 19h.
27 Grupo de Meditação Cristã
28 Missa da Família (Matosinhos)
JULHO 02 Reunião coordenadores
11 Grupo de Meditação Cristã
18 a 20 Encontro de noivos Matosinhos
25 Grupo de Meditação Cristã
25 a 27 Encontro de noivos Dom Bosco
26 Missa da Família (Matosinhos)
30 Cine-vídeo as 19h.
AGOSTO 01 a 03 Encontro de noivos São Judas
03 Formação em Resende Costa (Estadual)
06 Reunião coordenadores
10 a 15 Semana da Família
16 Celebração dia dos Pais
14 Grupo de Meditação Cristã
22 a 24 Encontro de noivos Sta Cruz de Minas
27 Cine-vídeo as 19h.
28 Grupo de Meditação Cristã
30 Missa da Família (Matosinhos)
SETEMBRO 03 Reunião coordenadores
12 a 14 Encontro de noivos Pilar
26 a 28 Encontro noivos no São José
11 Grupo de Meditação Cristã
14 Jubileu do Sr. Bom Jesus de Matosinhos
17 Formação São João del-Rei
28 Formação em G. Valadares (Estadual)
24 Cine-vídeo as 19h.
25 Grupo de Meditação Cristã
27 Missa da Família (Matosinhos)
OUTUBRO 01 Reunião coordenadores
09 Grupo de Meditação Cristã
17 a 19 Encontro de noivos São Francisco
18 Encontro de casais
23 Grupo de Meditação Cristã
25 Missa da Família (Matosinhos)
29 Cine-vídeo as 19h.
31/10 a 02/11 Encontro de noivos Imaculada Conceição
NOVEMBRO 05 Reunião coordenadores
07 a 09 Encontro noivos no Matosinhos
13 Grupo de Meditação Cristã
26 Cine-vídeo as 19h.
27 Grupo de Meditação Cristã
28 a 30 Encontro noivos D. Bosco
29 Missa da Família (Matosinhos)
DEZEMBRO 03 Reunião coordenadores
11 Grupo de Meditação Cristã
13 NATAL
27 Missa da Família (Matosinhos)
São João del Rei, 23/01/2014
Coordenação e Secretariados
Coordenadores - Marly 3373-4490 - 8865-0686(oi) - 9139-6950(tim) - 9969-9839(vivo) e Márcio 3371-8705 - 88650685 (oi) - 9114-5660(tim) ---> Vice coordenadores - Jandira 3372-6010 - 8865-7213(oi) Roberto 8845-8079(oi) ---> SECRETARIADOS: Nucleacao e Expansao ---> - Formação -Carminha e Gilberto - 33710-3758(resid) - 8803-7923(gilb) - 8875-3758 (carm ) -3371-8820(esc) -- ---> Noivos: Ana Maria e Marcio Hallack - 3371-4415-residencia/33728080-Unimed ---> Finanças Tesouraria: Angela e Claudio Costa - 3372-4469 - 88020632 ---> Comunicação - Diná e Valdir Tel 3371-7020 ---> Patrimononio Maria e Nilton 3373-0549(casa) e 3371-3667(oficina) ---> Secretaria executiva - VAGO
O MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO é uma associação de cristãos e cristãs leigos(as), que decidiram se organizar em pequenas comunidades familiares, buscando o aperfeiçoamento pessoal, conjugal e familiar e encontrando incentivo, preparo e apoio para uma ação na sociedade.
Associação civil de âmbito nacional, declarado de utilidade pública pelo Decreto Federal nº 1.400, de 26.09.62, o MFC possui Estatuto e Regimento Interno.
É órgão consultor da ONU para assuntos de família, assessora a CNBB na Pastoral Familiar e integra a Associação Internacional de Leigos de Direito Privado do Pontifício Conselho para os Leigos, do Vaticano, bem como faz parte do Conselho Nacional dos Leigos (CNL), da CNBB, com o registro de que o 1º Presidente do CNL foi o mefecista Hélio Amorim, do Rio de Janeiro.
Em nível municipal de São João del Rei, com o seu estatuto registrado, foi declarado de utilidade pública pelas Leis Municipal nº 2.119, de 17.12.84, e Estadual nº 9.279, de 03.10.86.
A sua finalidade é desenvolver ações visando à humanização, à evangelização e à promoção dos valores humanos e cristãos das pessoas e famílias, capacitando-as para que possam cumprir a sua missão de formadoras de pessoas, educadoras na fé e promotoras do bem comum. E, também, desenvolver programas e atividades assistenciais e de promoção humana para pessoas e famílias, especialmente focadas nas crianças, idosos e carentes de um modo geral, para atendimento de suas necessidades de alimentação, nutrição, saúde e instrução, propiciando orientação para a sua inserção cidadã na sociedade e no mercado de trabalho (Artigo 3º, do Estatuto).
A prioridade é a promoção da pessoa humana, todas as pessoas sem exceção, mas com opção preferencial e evangélica pelos pobres. E o carisma é a família. Visando articular o familiar com o social, acolhe todos os modelos de família, bem assim todos os núcleos familiares existentes.
A estrutura está assentada sobre quatro colunas: a equipe-base, a coordenação colegiada, o secretariado e o assessor eclesiástico.
De origem latino-americana, o MFC surgiu no Uruguai no começo da década de 50, por inspiração do Padre Pedro Richards e do casal Hortência e Frederico Sonera. Em 1955, 1 por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional do Rio de Janeiro, chegou ao Brasil, recebido por Dom Helder Câmara e alguns casais da Ação Católica, entre eles Lia e Solero, de São Paulo. Está em São João del Rei, desde o começo dos anos 60, trazido por Lúcia e Kleber Filgueiras.
A partir do segundo semestre de 1.983, como o Movimento de São João del Rei se encontrava desmotivado e disperso, alguns casais, com a assessoria do Padre Nacif, se reuniram e organizaram a nova equipe diocesana, que se encarregou de reestruturar o MFC na Diocese.
Na verdade, o Movimento de São João passou, na 1ª parte da década de 80, por uma grande mudança. Os seus integrantes, aqueles casais acima referidos, sentindo a necessidade de uma renovação, tomaram duas importantes decisões. A primeira, a realização de um grande encontro (“O ENCONTRÃO DE REPESCAGEM” como foi denominado na ocasião), objetivando reativar o Movimento, que, como já foi dito, estava desmotivado e disperso. Desse encontro surgiram diversos grupos, que se transformaram em equipes-base, entre elas as equipes Dom Bosco e São José, ainda em atividade hoje. A segunda iniciativa foi a participação de alguns casais em um encontro ocorrido em Juiz de Fora, o que reabasteceu, fortemente, o Movimento, sendo que alguns desses casais fizeram parte da mencionada equipe diocesana, que comandou a renovação do MFC.
Dessa renovação surgiram conseqüências importantes. Uma delas, a maior aproximação ao Movimento Estadual e Nacional, através da participação em encontros e seminários e do acesso à rica literatura do MFC, notadamente à revista “FATO E RAZÃO”. E com isso, aconteceu uma grande modificação com referência à metodologia. De fato, a partir deste momento, o Movimento de São João assumiu, decididamente, a opção pedagógica por uma metodologia participativa libertadora, convencido de que, em quaisquer situações, o destinatário de seu trabalho é o agente da própria libertação. Da própria evangelização. Outra conseqüência foi a decidida guinada em direção à opção preferencial pelos pobres, com o Movimento de São João partindo para os bairros, notadamente aqueles mais carentes.
Atualmente, o Movimento de São João del Rei atravessa um momento de relativa estabilidade. São 12 equipes espalhadas por toda São João, inclusive, uma na zona rural (Bengo, Povoado do Fé e Cunha) e outra formada só de mulheres (viúvas, separadas e solteiras...), perfazendo o número de, aproximadamente, 60 famílias.
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Atividade permanente e essencial do MFC é a Equipe-Base, que, como, pleonasticamente, costuma-se dizer, é a base do Movimento. É a pequena comunidade familiar, onde as relações são de bem-querer, de igualdade, de partilha de vida, de fraternidade. Lugar onde ouvimos a palavra de Deus, fazemos uma experiência religiosa (nosso encontro com Deus, em Jesus Cristo, através do(a) nosso(a) irmão(ã)). Onde buscamos conversão como mudança de vida. Lugar de vivência cristã como fonte permanente de energia e inspiração. Ideal do amor cristão que se quer concreto e eficaz e se inclina, preferencialmente, sobre os excluídos e abandonados, em busca da justiça social, da mudança da sociedade e da libertação da pessoa humana. Em face dessa definição da equipe-base, pequena comunidade familiar, o Movimento não se cansa de incentivar, preparar e apoiar cada mefecista para agir , concretamente, na comunidade. Nesse sentido, o Movimento incentiva o engajamento de cada mefecista, cristão-católico, nos serviços pastorais de sua paróquia, não se esquecendo, todavia, que o primeiro engajamento do cristão é o apostolado individual (na família, no trabalho, na sociedade, etc), vivendo em permanente estado de missão. Entretanto, não podemos nos esquecer, que, como leigos(as), fazemos parte da Igreja, estamos incorporados(as) nela pelo Batismo, mas vivemos os compromissos desse nosso Batismo no mundo, conscientes de que o Reino, anunciado e iniciado por Jesus Cristo, de quem somos seguidores, passa pela construção de uma sociedade fraterna, solidária e justa. Daí o Movimento incentivar, também, o engajamento dos mefecistas, cada um de acordo com a sua opção, na sociedade civil organizada, com o registro de que nossa cidade oferece várias alternativas (Apadeq, Albergue, Apae, etc).
Para o apostolado individual e para os engajamentos nos serviços pastorais da Paróquia e na sociedade civil organizada, além de uma formação básica adquirida nas equipes, os mefecistas têm a seu dispor alguns momentos específicos de formação, que, geralmente, são planejados e executados pelo Secretariado de Formação do MFC/SJDR, quando são refletidos temas relevantes para a família, em encontros programados e realizados periodicamente. Além disso, têm o apoio, atualmente, da Equipe de Coordenação Estadual de Minas Gerais, que preparou e está pondo em prática o programa estadual de formação, para o triênio 2010,2011 e 2012, apresentado em módulos, que são desenvolvidos pelas Equipes-Base, com os temas: FÉ, LIBERDADE E AMOR CRISTÃO. E essa formação, mais ou menos, sistemática, é completada e enriquecida com as criativas celebrações dos momentos fortes do calendário litúrgico católico (Páscoa e Natal) e da vida da família (Dia das Mães e dos Pais). Registre-se que o MFC/SJDR 3 tem o costume de iniciar as suas reuniões com a reflexão de um texto bíblico, geralmente aquele referente ao Evangelho do próximo domingo.
Além de suas atividades internas, nas reuniões de cada Equipe-Base e nas reuniões e encontros de trabalho e de estudos programados pelo MFC/SJDR, bem assim, além das atividades de cada mefecista na sua Paróquia e na sociedade civil organizada, o Movimento de São João del Rei tem incentivado e influenciado a concretização de alguns projetos específicos. Nesse sentido, através da iniciativa e da presença mefecista, há mais de 20 anos, o respeitado GRUPO HULMA, vivenciando, de forma criativa, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, durante os meses de junho a outubro de cada ano, sai pelas igrejas, capelas, escolas, comunidades rurais, dentro e fora de São João del Rei, promovendo ricas celebrações, sempre fundamentadas na Bíblia e em sintonia com o tema da Campanha da Fraternidade. Outra experiência, que funcionou durante algum tempo (1999-2003) foi o Projeto Acontece, também, idealizado por mefecistas. Um trabalho, seguramente, positivo enquanto existiu, com o objetivo de animar e unir as associações de moradores de São João del Rei, tendo conseguido a participação de mais de 50 associações, que se fizeram presentes e ativas na vida da cidade. Na verdade, por erros nossos, inclusive por termos permitido o seu domínio pela política partidária, o projeto não foi para a frente. Mas, por sua validade e importância, resta, ainda, o sonho de uma retomada... Existe, finalmente, o SOF – Serviço de Orientação à Família, criado pelo MFC/SJDR em abril de 2004, cujo objetivo é propiciar a assistência social e educacional à família carente, promovendo atendimento psicológico, fonoaudiológico, jurídico, nutricional e de serviço social, bem como oficinas semi-profissionalizantes (pintura, manicure, crochê, etc) e alfabetização de adultos, visando solução de problemas de ajustamento conjugal, familiar e social. Atende(230 atendimentos, aproximados,por semana) a família (criança, adolescente, jovens, idosos, carentes de modo geral), nos momentos em que ela, a família, se encontra mais fragilizada (alcoolismo/droga, violência, pobreza, família desestruturada, depressão). O serviço, feito em parceria com alguns profissionais, é auto-sustentável (não recebemos nenhuma verba pública).
Depois deste pequeno relato sobre o histórico do MFC/SJDR e sobre o que ele faz e como faz, para avaliarmos essa realidade e, se necessário, adequá-la à caminhada da Igreja, é importante definirmos o que é um movimento e como deverá ele se relacionar com a Hierarquia, com a Paróquia, com as pastorais e com outros movimentos. Movimento não é uma organização na qual se entra como sócio e se elege quem deva conduzi-lo em benefício de todos. Um movimento congrega pessoas que participam ativamente das atividades que se desenvolvem. 4 Vale dizer: não existe um que manda e outro que obedece, mas todos são responsáveis. Numa visão moderna de Igreja, expressa nos documentos do CELAM e da CNBB, inclusive no Documento nº 94 (“Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”), os(as) leigos (as) devem assumir o protagonismo da ação da Igreja no mundo. A Igreja deixou de se entender como um lugar onde se abriga os que vão se salvar e passou a entender-se como missão. E nessa concepção são os(as) leigos(as) que desempenham a função principal por sua presença viva e transformadora no mundo, onde essa missão da Igreja deve ser realizada. Na verdade, são os(as) leigos(as) que, como cristãos e cristãs, vivem sua realidade, imersos(as) nas estruturas da sociedade, comprometidos(as) com o projeto de Jesus Cristo, anunciando o Reino e denunciando o que a ele se opõe. Como cristãos e cristãs os(as) leigos(as) são Igreja, povo de Deus, em comunhão com a Hierarquia, mas não subordinados a ela. O leigo(a) adulto(a) aprendeu a caminhar com as próprias pernas e a pensar com a própria cabeça, não irresponsavelmente, mas estudando e refletindo em seus grupos, analisando criticamente todas as situações e conjunturas sociais e religiosas. Entretanto, o relacionamento dos movimentos com as pastorais da Igreja não é fácil, notadamente porque as pastorais estão inseridas numa estrutura paroquial, por todos reconhecida como ultrapassada. É certo que “é urgente criar estruturas diversas e não gastarmos nossa energia na uniformidade paroquial. Ao invés de fazermos toda a pastoral girar em torno da torre da matriz devemos nos direcionar para o chão de nossa terra”, sendo certo que “ a variedade de vocações, carismas, espiritualidades e movimentos é uma riqueza e não motivo de competição, rejeição ou discriminação” (Texto elaborado pelo Padre Nacif para a Pré-Assembléia do dia 08/10/2011). Dentro desse espírito, tendo em suas mãos o documento de Aparecida e aquele de nº 94 da CNBB (“ Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – 2011/2015), confirmando sua decidida opção por uma Igreja, rede de comunidades, de prática libertadora, o Movimento Familiar Cristão de São João del Rei coloca-se em comunhão respeitosa e afetuosa com a Hierarquia (com nosso Bispo, Dom Célio, e com todos os Padres), bem como em fraterno diálogo com todas as forças existentes na Igreja de São João del Rei (todas as pastorais, os movimentos de espiritualidade e aqueles de dimensão social e política), convencido de que “a variedade de vocações, carismas, espiritualidades e movimentos é uma riqueza e não motivo de competição,rejeição ou discriminação” e que é possível “ser diverso e diferente” sem perder a unidade, afirmando, nesta oportunidade, expressamente, que deseja participar de forma ativa do esperançoso projeto da futura ASSEMBLÉIA DIOCESANA. 5
(Maria do Rosário e Geraldo – 15/11/2011)
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